Antonio Caldas
Antonio Caldas
Antonio Caldas

Recorte literário

Por: | 17/01/2025

 

 

Em um pedaço de papel da cor do tempo, escrevi um recorte literário. Organizei ideias, adunei conceitos e requisitei informações em velhos alfarrábios já esgarçados pelas intempéries do manuseio. Em uma gaveta esquecida na divisão de um biombo, icei uma caneta de cor preta para construir com esmero a essência do contexto. Em um velho dicionário do Professor lexicógrafo, Caldas Aulete, encontrei inúmeras oportunidades e adquiri experiências extraordinárias para dialogar com fluência no intercambiar da dialética das palavras. Introjetar no mundo da pesquisa literária para permeabilizar novas fronteiras e definir perfis.  Daí, considero que o exercício contínuo da leitura é uma fonte de saber inesgotável. Aqui, rendo as minhas mais veementes homenagens aos grandes pensadores e literatos que desbravaram com maestria os labirintos do conhecimento, espetáculo de lapidação das letras. A engrenagem da linguagem, moinho de tecer saberes. 

 

Então, concluo o recorte literário, convicto de que lapidar as letras é o processo de aprimorar, polir e refinar a escrita. Dizer, por fim, que, se a leitura contínua é a causa, a eficácia da linguagem é o efeito. Portanto, a junção causa e efeito é o substrato da proficiência na aprendizagem, sedimentação da universalização do ensino. Ah! Lembrar que não existe saber neutro, todo saber é político. (Foucault).


Caldas


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