Em Campina Grande, 60 anos atrás, nas sextas-feiras instalava-se em Campina Grande uma feira livre no bairro.
Justamente na frente da casa de Severino Cabral, político das antigas, que comprava votos.
Ele tinha em casa sacos contendo: óculos, pares de sapato, sandálias japonesa, dentaduras, e outros artigos que ele guardava para comprar os votos dos eleitores pobres.
Estes lá chegavam, choravam as suas necessidades. Cabral mandava buscar o respectivo saco, e mandava que o eleitor escolhesse.
Este saia satisfeito, e com o compromisso de votar em Cabral, com a família, na próxima eleição.
Certa vez lá chegou um eleitor cujo problema era vista ruim. Cabral mandou buscar o saco de óculos:
"Prove!", disse.
O homem botou um na cara, tirou, botou outro, tirou... Até que encontrou um com o qual enxergava bem melhor.
Saiu muito agradecido (e comprometido!), apertando as mãos de Cabral.
Quando saiu, passou justamente ao longo da feira. Parou em uma das bancas, e disse pro dono:
"Môço, descasque um côco dêsses pra mim"
O homem respondeu:
"Isto não é um côco"
"E o que é?"
"Isto é um limão!"
Todos os campos são obrigatórios - O e-mail não será exibido em seu comentário