MINHA MÃE E AS DUAS IRMÃS COSTURAVAM MACACÕES E UNIFORMES DE ESCRITURÁRIOS DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA, DE QUE MEU PAI ERA CARPINTEIRO e, além da matralha da Singer e os sons do rádio Pilot sempre ligado, as conversas rolavam, eu sempre pegando carona nessas leituras, além da mais frequente - a dos gibis, primeiro, depois a de histórias em quadrinhos da EBAL, do porte da Epopéia e Edição Maravilhosa. Nos natais eu recebia o ALMANAQUE DE VIDA INFANTIL e, crescendo, o DA VIDA JUVENIL. Aí foi pegar carona nos romances água-com-açucar que minha mãe lia, o tema passando a ser épico, a partir dos onze anos, com minha coleção de HQs com narrativas tipo AQUILA MARIS, O CORREIO DO CZAR, A TOURADA TRÁGICA, O HUSSARDO DA MORTE, que me levaram a romances como BEN-HUR, QUO VADIS?, EL CID. O menino é o pai do homem - disse Wordsworth citado por Mchado. Com certeza.
Todos os campos são obrigatórios - O e-mail não será exibido em seu comentário