Clandestinidade I
no meio desta sala
no espaço entre cada companheiro
o tempo enche-se do futuro
e abarca-se com a mão o mundo inteiro
no meio desta sala
embrulhado nas palavras
o futuro amanhece nas faces
de cada camarada
as léguas desta sala
resumidas a minúsculo vão
engolem a tarefa exata
de ser útero da revolução
como é bom tanger o mundo
na palma de nossa mão
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