(Mirtzi Lima Ribeiro)
Com indumentária e botas,
Embrenhei-me na mata fechada
Para ver nela a vida que pulsa.
Pedi licença aos seres do bosque,
Para entrar em seu sagrado espaço,
E nele me integrar sem lhes alterar.
Entre formigas e cupins,
Cada grupo em seu quinhão,
Observei-lhes a organização.
Escorpiões, grilos e lagartas,
Borboletas coloridas e gafanhotos,
Saguis, cobras e lindos pássaros.
Folhas, raízes, aromas e troncos,
Árvores e arbustos frondosos,
Exuberantes em seus verdes ares.
A harmonia entre eles é inspiradora.
Os sons que se ouve são tranquilizantes.
A visão das cores e formas é pacificadora.
Entre a brisa que traz o cheiro do mato,
E a sensação de acolhimento natural,
Inebriei-me pelo encanto da vida.
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