Antonio Caldas
Antonio Caldas
Antonio Caldas

Conversar com o tempo

Por: | 02/04/2024

CRÔNICA 

 


Hoje amanheci alegre porque percebi o quão importa observar a imponência do legado da vida.  Em muitas das vezes, evoco a majestade (Mente) do Universo, para questionar os homens que dominam o mundo provocando conflitos, guerras e instigam a morte in memoriam do nome de Deus.  


Às vezes, no repouso absoluto das madrugadas; silêncio criativo da memória, ponho-me a organizar ideias, tentando compreender as oscilações determinantes no processo civilizatório: o homem, o capital improdutivo, a política, a religião, a etnia. Em meio a este conjunto de palavras, emergem expertises de interesses geopolíticos que monopolizam o mundo e escraviza a gente. 


Observa-se que os humanos estão desespiritualizados de empatia e humanismo. Hoje se produz mais guerras do que se semeia a paz. Existe um estágio latente de diásporas, contágio exacerbado da negação da ciência e uma bolha de caráter técnico de manipulação que, quer a qualquer custo, sobrepor a verdade e construir conjecturas arquitetadas em realidades paralelas. Ou seja, pode-se matar em nome de Deus, desde que o lado posto se coloque contrário a nova ordem.


Conversar com o tempo nos oportuniza analisar as principais características da nova ordem (extremismo).  Bem, como a população do mundo gira em torno de 7,951 bilhões de habitantes (2022), creio que será fácil eleger os primeiros recrutas para morrer in memoriam do nome de Deus. Por que o mundo silencia diante de horrores e barbáries? Por que a ganância do vil metal suplanta a imponência do legado da vida? Matar in memoriam do nome de Deus? Eu, hein!

                                                

                                               João Pessoa, 30 de março de 2024.



Caldas


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