Por: Aurélio Aquino | 03/07/2024
Soneto de perquirição introjetada
que a vida em nós esteja tanta
derramada assim pela avenida
como um jato de povo nessa dança
que
a luta constrói quando se diga
construída no vão da liberdade
como um pássaro assim esvoaçante
dê-se ao tempo assim como uma nave
que tente navegar as léguas do horizonte
e o rumo da multidão seja a estrada
da construção urgente arquitetada
como tangente exata desse curso
que teima em levar o homem à alma
como transeunte de toda sua calma
no abraço coletivo das praças do futuro