O texto que se segue é livre como o alçar do voo da gaivota. É puro como o ato da fé, cristalino como a inocência das lágrimas de uma criança, consistente como a essência do mel do Uruçu e libertário como a mansidão da paz.
Deixar claro que o texto ora em exposição se constituirá de uma sequência de interrogações. Porém, não tem o caráter de nominar quaisquer espécies de indivíduos e/ou suas manifestações ideológicas. A natureza do conteúdo literário não quer exemplificar etarismo, cor, raça, tampouco esmiuçar concepção religiosa e política de outrem.
O preâmbulo da manifestação literária é lúcido e espontâneo, por conseguinte, não cabe se colocar nem peia, nem cabresto. Por isso, e antes de tudo, deixo amiudado que jamais insistiria em fazer menções aos desejos individuais de quaisquer tipos de gêneros. Pois, a diversidade nada mais é do que o expressar livremente das vidas humanas. Em ato contínuo, não compete a mim sugerir aconselhamento de autoajuda a seu ninguém.
Doravante, como propõe o preâmbulo, manifestarei uma sequência de questionamentos, que atinem ao que segue: a tese de se afirmar que a terra é plana, deve ser classificada como burrice ou mau-caratismo? Se colocar em posição de sentido para orar diante de um pneu, em plena via pública, se caracteriza como insanidade ou ato psicótico de esquizofrenia? E o que dizer de um manifestante que pega carona no para-brisa de um caminhão, envolto em um dos símbolos nacionais, para protestar em desfavor da democracia? Seria isso lapso temporal ou uma ação medíocre de dissonância de cognição? Concluo com a observação que segue: um ajuntamento de homens e mulheres que se esquartelam diante dos quartéis generais do exército, clamando desesperadamente por um golpe de estado? E, por fim, lembram-se da invasão tresloucada aos poderes da república? Atos de tal natureza, como devem ser tratados pela psicologia comportamental?
Do autor Caldas
Todos os campos são obrigatórios - O e-mail não será exibido em seu comentário