Poucos sabem (?) que o que conhecemos enquanto "dia" não passa do reflexo da luz solar, que se espalha pela atmosfera causando a sensação de luminosidade "global".
Porém, é certo que, enquanto por aqui é dia, a noite impera em outros lados do mundo; porque mesmo com toda diária luminosidade, mesmo a estrela mais poderosa, ou mesmo qualquer espetacular aglomerado delas não é páreo a iluminar toda escuridão reinante até o infinito, e além, sendo a escuridão o lugar (ou o estado de espírito) onde se escondem fantasmas e monstros.
No livro "História do medo no ocidente", de Jean Delumeau, o autor conta das razões (e desrazões) culturais e históricas do desenvolvimento de nossos medos, sendo os piores surgidos à noite; no tenebroso espaço dos olhos fechados das crianças e dos covardes - embora também dos cautelosos.
Porque, afinal, pricipalmente tateando no escuro, um pouco de medo é sinal de prudência.
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