Meu filho e meu neto

Na foto, meu filho e meu neto, que tiveram o prazer imenso de ver. diretamente do campo de jogo, em Buenos Aires, o Botafogo levantar a taça da Libertadores da América, de forma singularmente heróica, neste sábado, 30 de novembro de 2024. Foi um confronto que, já memorável, em si, em função da elevada importância da disputa, ganhou ainda mais prestígio, junto à história do futebol mundial, pelo fato de o Botafogo ter lutado pelo título por 102 minutos (tempos normais e acréscimos), desde os 40s do primeiro tempo, com 10 jogadores enfrentado os 11 habituais da equipe adversária. Com um detalhe - o Time da Estrela Solitária não se limitou a buscar um empate que levasse à prorrogação e disputa de pênaltis; com essa conformação, venceu o jogo por 3 X 1, nos dois tempos normais, e liquidou a fatura. Estamos falando de uma equipe adversária, o Atlético Mineiro, da primeira linha de grandeza do futebol brasileiro, já campeão da Libertadores, e por vezes, brasileiro, com o paraibano Hulk. ex-seleção brasileira, jogando a partida em altíssimo nível, a valorizar ainda mais a vitória botafoguense. Para os dois, Tonico e Ravi, testemunhas de uma história tão grandiosa para o esporte internacional, foi extraordinário. Ainda mais por assistirem ao Botafogo, clube que encantou o mundo nas décadas de 1950 e 1960, fundamental nas duas primeiras conquistas mundiais do Brasil, em 1958 e 1962 - e que me listou entre seus torcedores, desde então, ainda menino -, voltar ao cenário internacional de forma tão grandiosa. O Botafogo, tão grande que é, ficou maior ainda! E os dois da foto acabaram se apossando de uma história a ser contada pelos tempos afora. E nós, avós e pais, sem divisão, que finalmente pudemos provar que nosso esforço para que eles, e seus irmãos todos, virassem botafoguenses, tinha sobradas razões, foi um grande alívio justificador. Era só dar tempo ao tempo! Que tarde-noite espetacular!